* há pouco e enquanto fixava uma, lindíssima com as cores do arco-íris, dei por mim a pedir-lhe que te levasse um beijo meu...
quinta-feira, 31 de julho de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
"Amizade nas Estrelas"
"Éramos amigos e tornámo-nos estranhos. Mas está bem assim e não no-lo queremos encobrir nem obscurecer, como se tivessemos de nos envergonhar disso. Somos dois navios, cada um com o seu objectivo e o seu rumo; podemos certamente cruzar-nos e fazer uma festa, como algumas vezes o fizemos e, então, ficaram os bons navios tão quietos no mesmo porto e ao mesmo sol, que até parecia que tinham alcançado o fim e que teriam tido um objectivo. Mas depois a força todo poderosa da nossa tarefa tornou-nos a separar e empurrou-nos para diferentes mares e paragens sob diferentes sóis e talvez não nos tornemos mais a ver, talvez até nos vejamos mas não nos tornemos a reconhecer: os diferentes mares e sóis mudaram-nos!
É a lei sobre nós: temos de nos tornar estranhos, é mesmo por isso que o pensamento da nossa antiga amizade se tornará sagrado! Há provavelmente uma imensa curva, como que um caminho de estrelas invisível, no qual as nossas tão diferentes estradas e objectivos se devem encontrar incluídos como pequenos lanços - levantemo-nos até este pensamento! Mas a nossa vida é muito curta e a nossa visão muito diminuta, para que pudéssemos ser algo mais que amigos, no sentido daquela sublime possibilidade.
E assim vamos acreditar na nossa amizade nas estrelas, mesmo se tivermos de ser inimigos uns dos outros na Terra."
É a lei sobre nós: temos de nos tornar estranhos, é mesmo por isso que o pensamento da nossa antiga amizade se tornará sagrado! Há provavelmente uma imensa curva, como que um caminho de estrelas invisível, no qual as nossas tão diferentes estradas e objectivos se devem encontrar incluídos como pequenos lanços - levantemo-nos até este pensamento! Mas a nossa vida é muito curta e a nossa visão muito diminuta, para que pudéssemos ser algo mais que amigos, no sentido daquela sublime possibilidade.
E assim vamos acreditar na nossa amizade nas estrelas, mesmo se tivermos de ser inimigos uns dos outros na Terra."
Friedrich Nietzsche
Fluindo
Quando eu digo "transforme-se em água", quero dizer "transforme-se num fluxo" - não fique estagnado. Mova-se, e mova-se como a água. Lao Tzu diz: A maneira de ser do Tao é igual à de um curso d`água. Movimenta-se como a água. E como é o movimento da água? Ou um rio? Esse movimento tem algumas coisas belas em si. Uma delas é que a água se desloca sempre em direcção à profundeza, sempre procura o terreno mais baixo. A água não tem ambição, nunca briga por ser a primeira: ela quer ser a última. Lembre-se de que Jesus disse: "Os últimos serão os primeiros no meu reino de Deus". Ele estava falando sobre essa maneira de ser do rio, do Tao - sem mencioná-la, mas falando a respeito dela. Quanto a você, seja o último, seja sem ambição. Ambição significa subir morro acima. A água vai para baixo, procura o terreno mais baixo, quer ser uma não-entidade. Não quer proclamar-se especial, excepcional, extraordinária. A água não tem qualquer noção de ego.
Osho Take it Easy, Volume 1 Chapter 14
Quando eu digo "transforme-se em água", quero dizer "transforme-se num fluxo" - não fique estagnado. Mova-se, e mova-se como a água. Lao Tzu diz: A maneira de ser do Tao é igual à de um curso d`água. Movimenta-se como a água. E como é o movimento da água? Ou um rio? Esse movimento tem algumas coisas belas em si. Uma delas é que a água se desloca sempre em direcção à profundeza, sempre procura o terreno mais baixo. A água não tem ambição, nunca briga por ser a primeira: ela quer ser a última. Lembre-se de que Jesus disse: "Os últimos serão os primeiros no meu reino de Deus". Ele estava falando sobre essa maneira de ser do rio, do Tao - sem mencioná-la, mas falando a respeito dela. Quanto a você, seja o último, seja sem ambição. Ambição significa subir morro acima. A água vai para baixo, procura o terreno mais baixo, quer ser uma não-entidade. Não quer proclamar-se especial, excepcional, extraordinária. A água não tem qualquer noção de ego.
Osho Take it Easy, Volume 1 Chapter 14
Comentário
A figura desta carta está completamente relaxada e à vontade na água, deixando a correnteza levá-la aonde queira. É alguém que dominou a arte de ser passivo e receptivo, sem sentir-se enfadado ou sonolento. Apenas está disponível ao rio da vida, sem ter nunca um pensamento do tipo "Eu não gosto disto aqui", ou "Eu prefiro ir em outra direcção". A cada momento na vida temos a opção de entrar na correnteza e boiar, ou de tentar nadar rio acima. Quando esta carta aparece em uma leitura, é uma indicação de que agora você está preparado para flutuar, confiante em que a vida o apoiará no seu relaxamento, e irá levá-lo exactamente aonde ela quer que você vá. Deixe que esse sentimento de confiança e relaxamento cresça cada vez mais; tudo está acontecendo exatamente como deveria.
A figura desta carta está completamente relaxada e à vontade na água, deixando a correnteza levá-la aonde queira. É alguém que dominou a arte de ser passivo e receptivo, sem sentir-se enfadado ou sonolento. Apenas está disponível ao rio da vida, sem ter nunca um pensamento do tipo "Eu não gosto disto aqui", ou "Eu prefiro ir em outra direcção". A cada momento na vida temos a opção de entrar na correnteza e boiar, ou de tentar nadar rio acima. Quando esta carta aparece em uma leitura, é uma indicação de que agora você está preparado para flutuar, confiante em que a vida o apoiará no seu relaxamento, e irá levá-lo exactamente aonde ela quer que você vá. Deixe que esse sentimento de confiança e relaxamento cresça cada vez mais; tudo está acontecendo exatamente como deveria.
terça-feira, 29 de julho de 2008
"A dor é minha"
"A dor maior não é nossa
Mas daquele que amamos
Daquele a quem queremos todo o bem
Daquele que é parte de nós
A dor também é nossa
Mas não a podemos combater
Apenas sentir
Quando surge de repente
É como o rasgar de uma ferida
Quando era já esperada
É como uma ferida que alastra
Pudesse eu receber a tua dor
E sorriria
Ao ver de novo um sorriso nos teus olhos
by M for M
* Não adianta fechares os olhos. O mundo, com tudo o que tem de bom e menos bom, continua a existir. Abre-os e recebe tudo aquilo a que tens direito
http://www.youtube.com/watch?v=Mu5QPVD427o "
Mas daquele que amamos
Daquele a quem queremos todo o bem
Daquele que é parte de nós
A dor também é nossa
Mas não a podemos combater
Apenas sentir
Quando surge de repente
É como o rasgar de uma ferida
Quando era já esperada
É como uma ferida que alastra
Pudesse eu receber a tua dor
E sorriria
Ao ver de novo um sorriso nos teus olhos
by M for M
* Não adianta fechares os olhos. O mundo, com tudo o que tem de bom e menos bom, continua a existir. Abre-os e recebe tudo aquilo a que tens direito
http://www.youtube.com/watch?v=Mu5QPVD427o "
Norah Jones "Somewhere over the rainbow"
Apegando-se ao passado
Os tempos verbais - passado, presente e futuro - não são noções do próprio tempo: são conceitos da mente. Aquilo que não está mais diante da mente torna-se o passado. O que se encontra diante dela é o presente. E aquilo que ainda irá apresentar-se à mente, é o futuro. Passado é aquilo que não está mais à sua frente. Futuro é aquilo que ainda não está diante de você. E presente é aquilo que está na sua frente, mas está se evadindo do seu campo visual. Logo será passado... se você não criar apego ao que passou... porque apegar-se ao passado é pura estupidez. Ele não existe mais, de modo que você estará chorando pelo leite derramado. O que passou, passou! E não crie apego ao presente, porque isso está indo embora da mesma maneira, e logo será passado. Não crie apego ao futuro - esperanças, imaginação, planos para o amanhã - porque o amanhã será transformado em hoje, será transformado em ontem. Tudo se transformará em passado. Tudo irá escapar-lhe das mãos. Criar apego trará apenas infelicidade.É preciso que você deixe passar.
Osho The Great Zen Master Ta Hui Chapter 10
Comentário
A figura retratada nesta carta está tão preocupada em agarrar sua caixa de lembranças, que deu as costas à borbulhante taça de champanhe das oportunidades disponíveis aqui e agora. A nostalgia do passado realmente faz dela uma "cabeça-dura" e, além disso, um mendigo, como podemos perceber pelas suas roupas remendadas e gastas. É claro que não haveria necessidade de ser mendigo - mas a pessoa não está disponível para desfrutar os prazeres que se oferecem no momento presente. É hora de aceitar o facto de que o passado ficou para trás e de que qualquer esforço para recriá-lo é uma maneira certa de continuar preso a antigos padrões que você já teria superado, se não tivesse estado tão dedicado a apegar-se às experiências passadas. Tome bastante fôlego, ponha essa caixa no chão, enfeite-a com um laço bonito se for necessário, e dê-lhe um caloroso e reverente adeus. A vida está passando ao largo, e você está correndo o risco de tornar-se um velho fóssil antes do tempo!
A figura retratada nesta carta está tão preocupada em agarrar sua caixa de lembranças, que deu as costas à borbulhante taça de champanhe das oportunidades disponíveis aqui e agora. A nostalgia do passado realmente faz dela uma "cabeça-dura" e, além disso, um mendigo, como podemos perceber pelas suas roupas remendadas e gastas. É claro que não haveria necessidade de ser mendigo - mas a pessoa não está disponível para desfrutar os prazeres que se oferecem no momento presente. É hora de aceitar o facto de que o passado ficou para trás e de que qualquer esforço para recriá-lo é uma maneira certa de continuar preso a antigos padrões que você já teria superado, se não tivesse estado tão dedicado a apegar-se às experiências passadas. Tome bastante fôlego, ponha essa caixa no chão, enfeite-a com um laço bonito se for necessário, e dê-lhe um caloroso e reverente adeus. A vida está passando ao largo, e você está correndo o risco de tornar-se um velho fóssil antes do tempo!
domingo, 27 de julho de 2008
"Estava eu sentado, perto do mar, a ouvir com pouca atenção um amigo meu que falava arrebatadamente de um assunto qualquer, que me era apenas fastidioso. Sem ter consciência disso, pus-me a olhar para uma pequena quantidade de areia que entretanto apanhara com a mão; de súbito vi a beleza requintada de cada um daqueles pequenos grãos; apercebia-me de que cada pequena partícula, em vez de ser desinteressante, era feita de acordo com um padrão geométrico perfeito, com ângulos bem definidos, cada um deles dardejando uma luz intensa; cada um daqueles pequenos cristais tinha o brilho de um arco-íris... Os raios atravessavam-se uns aos outros, constituindo pequenos padrões, duma beleza tal que me deixava sem respiração... Foi então que, subitamente, a minha consciência como que se iluminou por dentro e percebi, duma forma viva, que todo o universo é feito de partículas de material, partículas que por mais desinteressantes ou desprovidas de vida que possam parecer, nunca deixam de estar carregadas daquela beleza intensa e vital. Durante um segundo ou dois, o mundo pareceu-me uma chama de glória. E uma vez extinta essa chama, ficou-me qualquer coisa que nunca mais esqueci que me faz pensar constantemente na beleza que encerra cada um dos mais ínfimos fragmentos de matéria à nossa volta."
Aldous Huxley
sábado, 26 de julho de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Se assim é...
“Ninguém jamais vencerá a guerra dos sexos: há muita confraternização entre os inimigos"
(Henry Kissinger)
(Henry Kissinger)
* este fim-de-semana… não dêem tréguas!!! :-)
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Com a soneira com que ando...
.
.
agora ia bem qualquer uma delas... !!!
* é o que dá andar na RTP1 a cuscar a vidita dos Tudors :-)
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Controle
Pessoas controladas estão sempre nervosas porque lá no fundo, o tumulto ainda está escondido. Se você não é controlado, mas é "solto", vivo, então não é nervoso. Não há motivo para estar nervoso -- o que quer que aconteça, acontece. Você não tem expectativas para o futuro, não está representando. Então, por que deveria ficar nervoso? Para conseguir controlar a mente, a pessoa precisa ficar tão fria, gelada, que nenhuma energia vital é permitida entrar nos seus membros, no seu corpo. Se essa energia tiver permissão para se mover, essas repressões virão à superfície. Por isso é que as pessoas aprenderam a manter-se frias, a tocar os outros sem de facto tocá-los, a ver as pessoas e, contudo não enxergá-las. Vivemos com frases feitas - "Olá, como vai?" Ninguém quer dizer nada com isso. Essas frases são justamente para evitar o encontro real entre duas pessoas. As pessoas não se olham nos olhos, não se seguram às mãos, não procuram sentir a energia umas das outras, não se permitem o extravasamento de emoções - muito amedrontadas, dando apenas um jeito de ir levando as coisas, frias e mortas, dentro de uma camisa-de-força.
Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 5
Comentário
Existe um tempo e um lugar para o controle, mas se nós o colocamos presidindo as nossas vidas, acabamos totalmente enrijecidos. A figura desta carta apresenta-se encaixada nos ângulos das formas piramidais que a circundam. A luz pisca e reflete nas superfícies brilhantes da pirâmide, mas não penetra. É como se o personagem estivesse quase mumificado no interior dessa estrutura que construiu em volta de si mesmo. Os punhos estão crispados e o seu olhar é vazio, quase cego. A parte inferior do seu corpo, abaixo da mesa, é uma ponta de faca, um fio cortante que divide e separa. O seu mundo é organizado e perfeito, mas não é vivo - ele não pode permitir que nenhuma espontaneidade ou vulnerabilidade penetre ali. A figura do Rei das Nuvens é um lembrete para que tomemos uma respiração profunda, afrouxemos a gravata e passemos a cuidar das coisas com calma. Se houver enganos, tudo bem. Se as coisas ficarem um pouco fora de controle, isso é com certeza exatamente o que o médico prescreveu. Há muito, muito mais na vida do que estar "no controle das coisas".
Existe um tempo e um lugar para o controle, mas se nós o colocamos presidindo as nossas vidas, acabamos totalmente enrijecidos. A figura desta carta apresenta-se encaixada nos ângulos das formas piramidais que a circundam. A luz pisca e reflete nas superfícies brilhantes da pirâmide, mas não penetra. É como se o personagem estivesse quase mumificado no interior dessa estrutura que construiu em volta de si mesmo. Os punhos estão crispados e o seu olhar é vazio, quase cego. A parte inferior do seu corpo, abaixo da mesa, é uma ponta de faca, um fio cortante que divide e separa. O seu mundo é organizado e perfeito, mas não é vivo - ele não pode permitir que nenhuma espontaneidade ou vulnerabilidade penetre ali. A figura do Rei das Nuvens é um lembrete para que tomemos uma respiração profunda, afrouxemos a gravata e passemos a cuidar das coisas com calma. Se houver enganos, tudo bem. Se as coisas ficarem um pouco fora de controle, isso é com certeza exatamente o que o médico prescreveu. Há muito, muito mais na vida do que estar "no controle das coisas".
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Nada
Buda escolheu uma das palavras que realmente trazem em si um grande potencial - shunyata. A palavra inglesa, o equivalente inglês ´nothingness´ [nada], não é uma palavra tão bela. Por esse motivo é que eu gostaria de transformá-la em ´no-thingness´- porque o "nada" de fato não é exatamente um vazio: ali se encontra potencialmente o "tudo". Nele, vibram todas as possibilidades. Trata-se de potencial, potencial absoluto. Ainda não está manifesto, mas tudo está contido ali. No princípio é natureza, no final é natureza. Então, por que criar tanta confusão no meio do caminho...? Por que ficar tão preocupado, tão ansioso, com tantas ambições, no meio do caminho - por que criar tamanho desespero? Toda a jornada é do nada ao nada.
Osho Take it Easy, Volume 1 Chapter 5
Comentário
Encontrar-se "no vazio" pode ser desorientador e até assustador. Nada em que se apoiar, nenhum sentido de direção, nem mesmo um indício a respeito de quais opções e possibilidades poderiam estar à frente. Era, porém, exatamente esse estado de potencialidade pura que existia antes que o universo fosse criado. Tudo o que você pode fazer agora é relaxar no seio dessa não-materialidade... mergulhar nesse silêncio entre as palavras... observar esse vazio entre a expiração e a inspiração, e guardar o tesouro de cada momento vazio da experiência. Alguma coisa sagrada está para nascer.
Encontrar-se "no vazio" pode ser desorientador e até assustador. Nada em que se apoiar, nenhum sentido de direção, nem mesmo um indício a respeito de quais opções e possibilidades poderiam estar à frente. Era, porém, exatamente esse estado de potencialidade pura que existia antes que o universo fosse criado. Tudo o que você pode fazer agora é relaxar no seio dessa não-materialidade... mergulhar nesse silêncio entre as palavras... observar esse vazio entre a expiração e a inspiração, e guardar o tesouro de cada momento vazio da experiência. Alguma coisa sagrada está para nascer.
sábado, 19 de julho de 2008
Marcadores
Eu vou ter um destes. E mais dois que encomendei, uma borboleta e um sol
Assim que chegarem coloco aqui as fotos
São da minha amiga ali do lado...
E depois do jantar...
.
.
Um belo ataque de cócegas no filhote seguido de um "toca" a fugir dele
Jogar à apanhada à volta da mesa da cozinha pode ser bem divertido!!! Até que ele no meio da correria e gargalhadas e já cansado:
- Oh mãe pára!!!
- Nem penses!!! Queres é apanhar-me para me fazeres cócegas também
- Oh mãe pára! Não é nada disso. Eu quero dar-te um abraço. É verdade mãe. É mesmo para te abraçar
- Ah! Abraços eu quero
- Hummmm.... que abraço mais BOM filhote!!!!!
E depois do lanche...
nada melhor do que ir até lá fora e lançá-las!!! no meio de muita risota a tentar apanhar umas quantas
* há coisas fantásticas não há?!
Night talks between Lisbon & London
joseoak diz: olá querida
joseoak diz: alouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Carpe Diem diz: olá meu querido. Tomás está a falar agora com o pai, que está em Angola
joseoak diz: ok hablamos despues
Carpe Diem diz: joca
joseoak diz: ele que me encontre trabalho em Angola
Carpe Diem diz: beijos
Carpe Diem diz: alô
Carpe Diem diz: como estás meu querido?
joseoak diz: querida, qual o nome da canção espanhola que o Manel cantava no Berro?
Carpe Diem diz: ui
Carpe Diem diz: não me lembro
Carpe Diem diz: era de uma gaja?
joseoak diz: sim
joseoak diz: o nome?
Carpe Diem diz: espera
Carpe Diem diz: eu tenho o CD... onde é que não sei
Carpe Diem diz: vou ver se encontro
joseoak diz: vai à procura, ahahahaha
Carpe Diem diz: Luz Casal?
joseoak diz: boa
Carpe Diem diz: Entre mis recuerdos
Carpe Diem diz: ainda no outro dia me lembrei desta música...
joseoak diz: estou à procura na net
Carpe Diem diz: é tão bonita
Carpe Diem diz: e faz recordar tanta coisa
Carpe Diem diz: tantos bons momentos juntos
joseoak diz: eu sei querida
joseoak diz: tivemos sorte, vivemos muitos momentos
Carpe Diem diz: podes crer
Carpe Diem diz: e maior sorte porque os viviamos intensamente e viviamos sabendo disso
Carpe Diem diz: não os viviamos à toa
Carpe Diem diz: sem nos apercebermos, sem passarmos por eles sem sentir
joseoak diz: é verdade
joseoak diz: sentiamos o que diziamos e faziamos
Carpe Diem diz: nem mais
joseoak diz: sabes querida essas memórias fazem-me sempre feliz
Carpe Diem diz: também a mim!!! muito!
Carpe Diem diz: gosto de os recordar
Carpe Diem diz: é como viver esses momentos todos como se fosse a primeira vez
joseoak diz: fizemos uma trupe fantástica
Carpe Diem diz: recordo as brincadeiras, os sons, os risos
Carpe Diem diz: fantástica!!!!!!!!!!! única!!!!!!!!!!!
Carpe Diem diz: os jantares em tua casa
joseoak diz: lembro-me de tudo, é incrível
joseoak diz: as noites na cama, os três
Carpe Diem diz: tenho guardada a t-shirt que fizémos e todos usámos num dos aniversários do Berro. recordas? o Daniel ficou de boca aberta quando nos viu todos com elas
joseoak diz: a vermos tudo na televisão até ao fim da emissão
Carpe Diem diz: pois era!!! e as gargalhadas pelo meio
joseoak diz: ainda tens isso?
Carpe Diem diz: claro que sim!!!
joseoak diz: boa
joseoak diz: a passagem de ano na Serra
Carpe Diem diz: fenomenal!!!
joseoak diz: quando tive o volvo, ahahahahahah
Carpe Diem diz: pois foi!!! e eu fui contigo nele até Sortelha
joseoak diz: éramos felizes
Carpe Diem diz: muito. e tínhamos a noção dessa felicidade
joseoak diz: podemos dizer que já fomos felizes e com orgulho
Carpe Diem diz: nada nos passou ao lado
joseoak diz: tenho de ir ver o puto parece que acordou
Carpe Diem diz: ok vai lá
joseoak diz: e comeu pouco hoje pode estar com fome
Carpe Diem diz: o meu ía partindo o nariz hoje!!!
Carpe Diem diz: oh pá... então não alimentas a criança?! ai ai ai
joseoak diz: voltei
Carpe Diem diz: estou ao telefone agora querido
joseoak diz: vale
Carpe Diem diz: beijocas querido
Carpe Diem diz: adoro-te
Carpe Diem diz: saudades tuas
Carpe Diem diz: muitas
joseoak diz: também te adoro beijos
joseoak diz: quando for aí temos de estar juntos
Carpe Diem diz: temos mesmo!!! não te escapas como na última
joseoak diz: está combinado
Carpe Diem diz: essa não te perdoo
Carpe Diem diz: dorme bem. bons sonhos
joseoak diz: ale reigti
joseoak diz: ahahahahaha
Carpe Diem diz: vai tu que ninguém te ofendeu
Carpe Diem diz: raistaparta!!!
joseoak diz: ahahahahahahahaahahah
http://br.youtube.com/watch?v=1QR7AONpRII
Luz Casal "Entre mis recuerdos"
* mana!!! só faltaste aqui tu... vê se começas a ligar-te por vezes à noite. assim vamos falando um pouco os três
joseoak diz: alouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Carpe Diem diz: olá meu querido. Tomás está a falar agora com o pai, que está em Angola
joseoak diz: ok hablamos despues
Carpe Diem diz: joca
joseoak diz: ele que me encontre trabalho em Angola
Carpe Diem diz: beijos
Carpe Diem diz: alô
Carpe Diem diz: como estás meu querido?
joseoak diz: querida, qual o nome da canção espanhola que o Manel cantava no Berro?
Carpe Diem diz: ui
Carpe Diem diz: não me lembro
Carpe Diem diz: era de uma gaja?
joseoak diz: sim
joseoak diz: o nome?
Carpe Diem diz: espera
Carpe Diem diz: eu tenho o CD... onde é que não sei
Carpe Diem diz: vou ver se encontro
joseoak diz: vai à procura, ahahahaha
Carpe Diem diz: Luz Casal?
joseoak diz: boa
Carpe Diem diz: Entre mis recuerdos
Carpe Diem diz: ainda no outro dia me lembrei desta música...
joseoak diz: estou à procura na net
Carpe Diem diz: é tão bonita
Carpe Diem diz: e faz recordar tanta coisa
Carpe Diem diz: tantos bons momentos juntos
joseoak diz: eu sei querida
joseoak diz: tivemos sorte, vivemos muitos momentos
Carpe Diem diz: podes crer
Carpe Diem diz: e maior sorte porque os viviamos intensamente e viviamos sabendo disso
Carpe Diem diz: não os viviamos à toa
Carpe Diem diz: sem nos apercebermos, sem passarmos por eles sem sentir
joseoak diz: é verdade
joseoak diz: sentiamos o que diziamos e faziamos
Carpe Diem diz: nem mais
joseoak diz: sabes querida essas memórias fazem-me sempre feliz
Carpe Diem diz: também a mim!!! muito!
Carpe Diem diz: gosto de os recordar
Carpe Diem diz: é como viver esses momentos todos como se fosse a primeira vez
joseoak diz: fizemos uma trupe fantástica
Carpe Diem diz: recordo as brincadeiras, os sons, os risos
Carpe Diem diz: fantástica!!!!!!!!!!! única!!!!!!!!!!!
Carpe Diem diz: os jantares em tua casa
joseoak diz: lembro-me de tudo, é incrível
joseoak diz: as noites na cama, os três
Carpe Diem diz: tenho guardada a t-shirt que fizémos e todos usámos num dos aniversários do Berro. recordas? o Daniel ficou de boca aberta quando nos viu todos com elas
joseoak diz: a vermos tudo na televisão até ao fim da emissão
Carpe Diem diz: pois era!!! e as gargalhadas pelo meio
joseoak diz: ainda tens isso?
Carpe Diem diz: claro que sim!!!
joseoak diz: boa
joseoak diz: a passagem de ano na Serra
Carpe Diem diz: fenomenal!!!
joseoak diz: quando tive o volvo, ahahahahahah
Carpe Diem diz: pois foi!!! e eu fui contigo nele até Sortelha
joseoak diz: éramos felizes
Carpe Diem diz: muito. e tínhamos a noção dessa felicidade
joseoak diz: podemos dizer que já fomos felizes e com orgulho
Carpe Diem diz: nada nos passou ao lado
joseoak diz: tenho de ir ver o puto parece que acordou
Carpe Diem diz: ok vai lá
joseoak diz: e comeu pouco hoje pode estar com fome
Carpe Diem diz: o meu ía partindo o nariz hoje!!!
Carpe Diem diz: oh pá... então não alimentas a criança?! ai ai ai
joseoak diz: voltei
Carpe Diem diz: estou ao telefone agora querido
joseoak diz: vale
Carpe Diem diz: beijocas querido
Carpe Diem diz: adoro-te
Carpe Diem diz: saudades tuas
Carpe Diem diz: muitas
joseoak diz: também te adoro beijos
joseoak diz: quando for aí temos de estar juntos
Carpe Diem diz: temos mesmo!!! não te escapas como na última
joseoak diz: está combinado
Carpe Diem diz: essa não te perdoo
Carpe Diem diz: dorme bem. bons sonhos
joseoak diz: ale reigti
joseoak diz: ahahahahaha
Carpe Diem diz: vai tu que ninguém te ofendeu
Carpe Diem diz: raistaparta!!!
joseoak diz: ahahahahahahahaahahah
http://br.youtube.com/watch?v=1QR7AONpRII
Luz Casal "Entre mis recuerdos"
* mana!!! só faltaste aqui tu... vê se começas a ligar-te por vezes à noite. assim vamos falando um pouco os três
sexta-feira, 18 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
“Gostava de te poder soltar
De te poder dar asas como as que dou aos meus sonhos
E sentir-te então, finalmente livre, imenso, intenso
E, encantada, ver-te voar
Sem limites, sem fronteiras
Ver as tuas cores
Sentir o teu calor
Sentir o teu sabor
Que agora apenas imagino
De te poder dar asas como as que dou aos meus sonhos
E sentir-te então, finalmente livre, imenso, intenso
E, encantada, ver-te voar
Sem limites, sem fronteiras
Ver as tuas cores
Sentir o teu calor
Sentir o teu sabor
Que agora apenas imagino
...
Como serás em liberdade?!
...
És um sonho que não pode sonhar"
by Mandrágora
segunda-feira, 14 de julho de 2008
http://www.youtube.com/watch?v=CIiWBPdhPH8
10cc "I'm Not in Love"
* "it's just a silly fase i'm going through... "
domingo, 13 de julho de 2008
.
.
“Tomar um banho quente num dia de Inverno, comer uma pêra sumarenta e doce, sentir o mar fresco inundar a nossa alma, ver a beleza de um sorriso, fugir com o cheiro depois das primeiras chuvas de Outono, beijar um quente estrondoso, sentir o ecoar de uma palavra carinhosa, definir as cores que iluminam o arco-íris...
Todas estas sensações são potencialidades que nos são dadas ao nascer e ao viver, e são nos dadas de uma forma imerecida, pois nada o fazemos para as ganhar, talvez por isso damos tão pouco valor, ou importância, para a nossa vida. Perdemos, constantemente, algo em nós, e algo fora de nós, e choramos por isso e somos infelizes, mas somos incapazes de nos apoiar nas dádivas que estão a cada passo da nossa percepção.
Ver, ouvir, cheirar, tactear, degustar, e outras actividades que a nossa alma nos faculta, são, na maioria dos casos, banalizadas, postas à janela sem guarda, sem sequer pensarmos que a sua falta poderá acontecer tão naturalmente como a sua presença.
Diz Caeiro:
“Para que é que preciso de um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.”
(Guardador de Rebanhos)
Estes versos simplificam o que quero demonstrar, uma sensação será sempre melhor do que algo material!? Sim, mas também perdemos sensações, ou perdemos pontos de referência dessas sensações, como sentimentos, ou quem desperta tais sentimentos, ou até objectos que despertam sensações e sentimentos, mas não perdemos o “aparelho”, não perdemos a nossa alma, nem os nossos sentidos, teremos sempre a possibilidade de sermos inundados por mil e uma sensações e sentimentos, e os pontos de referência estão sempre presentes (ou não?!), na realidade, que a nossa percepção conceptual poderá torná-los como dados. Um cego poderá ter incomparáveis riquezas, ser amado por alguém, viver uma vida feliz mas pergunto, (e não afirmo!) se pudesse trocar tudo isso para poder ver, qual seria a sua escolha? Na minha óptica, que vejo, ele escolheria a visão, infundada a minha resposta pois nunca fui privado de ver!
Em relação à perda de um sentido, por exemplo, a visão, a resposta a uma pergunta do tipo “Preferes ver ou não?”, é tão linear como desperdício da formulação da própria pergunta.
Sentir é uma faculdade tão preciosa como respirar, e tudo o que se perde, material, ou de outra espécie, é, em certa medida, recuperável, pois não perdemos a capacidade que faz com que essas coisas sejam “nossas”. Perder a capacidade de sentir, ou limitar de alguma forma essa capacidade, é então uma perda, uma infelicidade, uma incapacidade de totalmente preenchermos a nossa vida e de totalmente explorarmos o que é a condição humana. Não chorem por um amor perdido, chorem pela incapacidade de poderem amar!
Voltei para aqui, nem sei se aqui é aqui mesmo, a escuridão é me familiar e sinto uma estranha sensação de reconhecimento, no escuro...
Só o escuro vejo, sei que o vejo, não estou cego porque ao longe vislumbro uma cor, um sismo de luz, mas longe, muito longe, de resto, ao meu lado tudo está escuro! Não distingo limites, para além da luz ao longe, tenho noção de tempo e do espaço porque sei que não estou apoiado, nem seguro por nada, não existem oposições físicas ao meu ser em direcção alguma, estou com que a flutuar?!
O que sou? Não sou capaz de definir, também não tenho limites, pelo menos não os sinto, mas existo, também vejo e penso, e também capto outras coisas para além de mim, a coisa mais indefinível que conheço (ou não!) sou eu próprio enquanto tenho esta capacidade para existir...
Muitas vezes, vêm-me à memória, (sei que tenho passado e vou para um futuro), imagens de outras coisas que, não sendo totalmente desconhecidas, me são estranhas e tenho grande dificuldade em defini-las. O que sinto é como se estivesse noutros locais diferentes deste, têm luz e contornos e outros seres diferentes de mim em aspecto, no entanto, partilho os seus desejos e anseios, o seu flamejar espiritual, o seu desassossego existencial e vivo intensamente as suas experiências. Sinto o que eles sentem, envolvo-me naquilo a que eles chamam de suas vidas, é enebriante!
Tento, muitas vezes, alterar o que decorre, interiormente, com o meu espírito, mas é me impossível, sinto que só observo e não tenho o poder de intervir, e tudo isto me faz pensar e perguntar sobre a que se deve a minha existência.
Depois destas memórias volto ao escuro, acordo no escuro, e a luz lá ao longe, e a solidão tão perto, porquê? Porque tenho esta existência desprovida de sentido? E porquê as memórias? Qual o sentido e o significado? E a luz, a única companhia?”
Nota Introdutória – “Ser enquanto tal” Emanuel C. Vitorino
Todas estas sensações são potencialidades que nos são dadas ao nascer e ao viver, e são nos dadas de uma forma imerecida, pois nada o fazemos para as ganhar, talvez por isso damos tão pouco valor, ou importância, para a nossa vida. Perdemos, constantemente, algo em nós, e algo fora de nós, e choramos por isso e somos infelizes, mas somos incapazes de nos apoiar nas dádivas que estão a cada passo da nossa percepção.
Ver, ouvir, cheirar, tactear, degustar, e outras actividades que a nossa alma nos faculta, são, na maioria dos casos, banalizadas, postas à janela sem guarda, sem sequer pensarmos que a sua falta poderá acontecer tão naturalmente como a sua presença.
Diz Caeiro:
“Para que é que preciso de um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.”
(Guardador de Rebanhos)
Estes versos simplificam o que quero demonstrar, uma sensação será sempre melhor do que algo material!? Sim, mas também perdemos sensações, ou perdemos pontos de referência dessas sensações, como sentimentos, ou quem desperta tais sentimentos, ou até objectos que despertam sensações e sentimentos, mas não perdemos o “aparelho”, não perdemos a nossa alma, nem os nossos sentidos, teremos sempre a possibilidade de sermos inundados por mil e uma sensações e sentimentos, e os pontos de referência estão sempre presentes (ou não?!), na realidade, que a nossa percepção conceptual poderá torná-los como dados. Um cego poderá ter incomparáveis riquezas, ser amado por alguém, viver uma vida feliz mas pergunto, (e não afirmo!) se pudesse trocar tudo isso para poder ver, qual seria a sua escolha? Na minha óptica, que vejo, ele escolheria a visão, infundada a minha resposta pois nunca fui privado de ver!
Em relação à perda de um sentido, por exemplo, a visão, a resposta a uma pergunta do tipo “Preferes ver ou não?”, é tão linear como desperdício da formulação da própria pergunta.
Sentir é uma faculdade tão preciosa como respirar, e tudo o que se perde, material, ou de outra espécie, é, em certa medida, recuperável, pois não perdemos a capacidade que faz com que essas coisas sejam “nossas”. Perder a capacidade de sentir, ou limitar de alguma forma essa capacidade, é então uma perda, uma infelicidade, uma incapacidade de totalmente preenchermos a nossa vida e de totalmente explorarmos o que é a condição humana. Não chorem por um amor perdido, chorem pela incapacidade de poderem amar!
Voltei para aqui, nem sei se aqui é aqui mesmo, a escuridão é me familiar e sinto uma estranha sensação de reconhecimento, no escuro...
Só o escuro vejo, sei que o vejo, não estou cego porque ao longe vislumbro uma cor, um sismo de luz, mas longe, muito longe, de resto, ao meu lado tudo está escuro! Não distingo limites, para além da luz ao longe, tenho noção de tempo e do espaço porque sei que não estou apoiado, nem seguro por nada, não existem oposições físicas ao meu ser em direcção alguma, estou com que a flutuar?!
O que sou? Não sou capaz de definir, também não tenho limites, pelo menos não os sinto, mas existo, também vejo e penso, e também capto outras coisas para além de mim, a coisa mais indefinível que conheço (ou não!) sou eu próprio enquanto tenho esta capacidade para existir...
Muitas vezes, vêm-me à memória, (sei que tenho passado e vou para um futuro), imagens de outras coisas que, não sendo totalmente desconhecidas, me são estranhas e tenho grande dificuldade em defini-las. O que sinto é como se estivesse noutros locais diferentes deste, têm luz e contornos e outros seres diferentes de mim em aspecto, no entanto, partilho os seus desejos e anseios, o seu flamejar espiritual, o seu desassossego existencial e vivo intensamente as suas experiências. Sinto o que eles sentem, envolvo-me naquilo a que eles chamam de suas vidas, é enebriante!
Tento, muitas vezes, alterar o que decorre, interiormente, com o meu espírito, mas é me impossível, sinto que só observo e não tenho o poder de intervir, e tudo isto me faz pensar e perguntar sobre a que se deve a minha existência.
Depois destas memórias volto ao escuro, acordo no escuro, e a luz lá ao longe, e a solidão tão perto, porquê? Porque tenho esta existência desprovida de sentido? E porquê as memórias? Qual o sentido e o significado? E a luz, a única companhia?”
Nota Introdutória – “Ser enquanto tal” Emanuel C. Vitorino
sábado, 12 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
"O que virá aí não sei nem me interessa
Neste momento sinto que tenho que sair de cena
Não é um sair da peça. É um sair de cena
Não sei se o meu personagem voltará ao palco ou não
Não é isso que importa
Se tiver de voltar, voltarei
Mas neste momento tenho de me salvaguardar
Saio, mas fico nos bastidores ou na plateia
Não deixo de ver
Não estou de costas
Apenas não participo"
by Mandrágora
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Na espera
Adivinhar o corpo
Imaginar a pele
Antecipar o gesto
E saber na espera
Do desejo intacto
Do prazer secreto
E do reencontro
Num lugar só meu
Imaginar a pele
Antecipar o gesto
E saber na espera
Do desejo intacto
Do prazer secreto
E do reencontro
Num lugar só meu
in Erotismo na Cidade - Encandescente
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Nova Visão
Quando você se abre para o supremo, imediatamente ele se derrama dentro de você. Você já não é mais um ser humano comum - você transcendeu. Seu insight transformou-se no insight da existência como um todo. Agora, você não é mais um ser à parte - você encontrou as suas raízes. Não sendo assim - o que é o mais comum -, as pessoas vão vivendo sem raízes, sem saber de onde o seu coração continua recebendo energia, sem saber quem continua respirando em seu interior, sem conhecer a seiva da vida que está circulando dentro delas. Não se trata do corpo, e não se trata da mente - é alguma coisa transcendental a todas as dualidades, que se denomina bhagavat - o bhagavat nas dez direções... O seu ser interior, quando se abre, vivencia inicialmente duas direções: a altura e a profundidade. Depois, devagarinho, à medida que vai se acostumando com essa situação, você começa a olhar em volta, estendendo-se em todas as outras oito direções. Quando você alcançar o ponto em que a sua altura e a sua profundidade se encontram, então, você poderá olhar em volta, para a própria circunferência do universo. A partir desse momento, a sua consciência começará a desdobrar-se em todas as dez direções, mas o caminho terá sido só um.
Osho Zen: The Diamond Thunderbolt Chapter 9
Comentário
A figura desta carta está nascendo de novo, emergindo de suas raízes presas a terra e criando asas para voar em direção ao ilimitado. As formas geométricas em volta do seu corpo mostram as muitas dimensões da vida que estão simultaneamente ao seu alcance. O quadrado representa a parte física, o que está manifesto, o conhecido. O círculo representa o não-manifesto, o espírito, o espaço puro. E o triângulo simboliza a natureza trina do universo: o manifesto, o não-manifesto, e o ser humano que contém a ambos. Você está tendo agora uma oportunidade para enxergar a vida em todas as suas dimensões, das suas profundezas às alturas. Elas existem lado a lado, e, quando descobrimos pela experiência que o escuro e o difícil são tão necessários quanto o claro e o fácil, passamos a ter uma perspectiva muito diferente do mundo. Ao deixarmos que todas as cores da vida penetrem em nós, tornamo-nos mais integrados.
A figura desta carta está nascendo de novo, emergindo de suas raízes presas a terra e criando asas para voar em direção ao ilimitado. As formas geométricas em volta do seu corpo mostram as muitas dimensões da vida que estão simultaneamente ao seu alcance. O quadrado representa a parte física, o que está manifesto, o conhecido. O círculo representa o não-manifesto, o espírito, o espaço puro. E o triângulo simboliza a natureza trina do universo: o manifesto, o não-manifesto, e o ser humano que contém a ambos. Você está tendo agora uma oportunidade para enxergar a vida em todas as suas dimensões, das suas profundezas às alturas. Elas existem lado a lado, e, quando descobrimos pela experiência que o escuro e o difícil são tão necessários quanto o claro e o fácil, passamos a ter uma perspectiva muito diferente do mundo. Ao deixarmos que todas as cores da vida penetrem em nós, tornamo-nos mais integrados.
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