quinta-feira, 29 de maio de 2008



Moralidade
Bodhidharma... transcende em muito os moralistas, os puritanos, as assim chamadas "boas pessoas", os "fazedores do bem". Ele chegou à verdadeira raiz do problema. A menos que a consciência desperte em você, toda a sua moralidade é falsa, toda a sua cultura é apenas uma camada muito fina que pode ser destruída por qualquer um. Mas, uma vez que a sua moralidade seja fruto da sua consciência, não de uma certa disciplina, então, é coisa inteiramente diferente. Nessa condição, você responderá a cada situação a partir da sua consciência. E o que quer que você faça será bom. A consciência não é capaz de fazer nada que seja ruim. Esta é a beleza suprema da consciência: qualquer coisa que surja dela é simplesmente bela, simplesmente correta, e isso sem nenhum esforço, sem nenhum treinamento. Assim, em vez de podar folhas e galhos, corte a raiz. E para cortar a raiz, não existe caminho alternativo além de um único método: o método de manter-se alerta, de estar percebendo o que acontece, de estar consciente.
Osho Bodhidharma, The Greatest Zen Master Chapter 15
Comentário
A moralidade tem restringido aos estreitos limites da mente dessa mulher, toda a seiva e a energia da vida. Nesse confinamento, a moralidade não pode fluir, e com isso transformou-se numa "velha ameixa seca". Seu comportamento como um todo é muito "conveniente", inflexível e severo, e ela está sempre pronta para ver cada situação apenas em branco e preto, como a jóia que a figura traz em volta do pescoço. A Rainha das Nuvens vive oculta na mente de todos nós que fomos criados com rígidos padrões a respeito do que é bom e do que é mau, de pecado e virtude, do que é aceitável e não-aceitável, moral e imoral. É importante lembrar que todos esses julgamentos da mente são apenas produtos do nosso condicionamento. E nossos julgamentos, quer aplicados a nós mesmos ou aos outros, impedem-nos de experienciar a beleza e a natureza divina que habita dentro das pessoas. Apenas quando rompemos a prisão do nosso condicionamento e alcançamos a verdade dos nossos próprios corações, é que podemos começar a enxergar a vida como ela realmente é.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Porque permaneces?

(Lia Costa Carvalho)


Parti-te em pedaços
Esqueci-te num canto
Juntaste-te
Colaste os cacos
E disseste:
- Estou aqui.
Disse-te adeus
Fechei a porta
Sentaste-te esperando
Que a porta se abrisse
Que eu de mim saísse
E disseste:
- Estou aqui.
Porque não partes quando to peço?
Porque reúnes os cacos
Porque colas os pedaços
Se te quebrarei outra vez?
Que força te junta quando te quebro?
Que esperas na espera de me esperar?
Porque insistes em permanecer?
Que força te faz ficar?



in Erotismo na Cidade - Encandescente

terça-feira, 27 de maio de 2008



Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa,
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!

(Fernando Pessoa)

Rainy night outside... crazy talks inside

Wolfshade: domingo estive lá em Alcântara
Carpe Diem: porra de tempo este. está a chover outra vez
Carpe Diem: então?
Wolfshade: nem te digo. sábado foi, ora chove, ora faz um grande sol
Wolfshade: fui beber café lá. já que tu num quiseste café com euzinho. troquei-te
Carpe Diem: fizeste muito bem
Wolfshade:: sim
Carpe Diem: estou numa de estar sozinha
Wolfshade: precisava de sair um cadito daqui
Carpe Diem: sem falar com ninguém. nem ver ninguém
Wolfshade: pois. Mas passou-se alguma coisa?
Carpe Diem: preciso de estar sozinha. em silêncio
Wolfshade: eu sei disso
Carpe Diem: nada de especial. tenho momentos destes muitas vezes
Wolfshade: adoro o silêncio e o sossego. odeio quando me tiram isso e não me dão companhia
Carpe Diem: e há muito tempo, muito mesmo que não conseguia estar sozinha tanto tempo. e sabe muito bem
Wolfshade: claro que sim. espero e que num estejes tristinha
Carpe Diem: triste não
Carpe Diem: não falo com MJ desde sexta
Carpe Diem: deve estar à toa. nem parece que me conhece...
Wolfshade: as pessoas preocupam-se contigo. sabes disso
Carpe Diem: eu sei. mas ela sabe muito bem que eu tenho destas fases. e agora podendo vivê-la plenamente... não ía deixar de usufruir
Wolfshade: às vezes é dificil deixar pessoas que nos damos bem sossegadas
Wolfshade: sim. Aproveita. tão cedo não vais voltar a ter este sossego. digo eu
Carpe Diem: de vez em quando até que me apetecia estar com alguém... mas desde que não falasse nem me obrigasse a falar, entendes?
Carpe Diem: se desse para falar através do pensamento
Wolfshade: sim
Carpe Diem: isso nestas alturas seria o ideal!!!
Wolfshade: estares a gozar a companhia de alguém que te é querido e o silêncio ao mesmo tempo
Carpe Diem: total ausência de som
Wolfshade: mas isso não é fácil. e então entre mulheres. quase impossível
Carpe Diem: o silêncio é o mais dificil de partilhar
Carpe Diem: sem constrangimentos. sem que a outra pessoa não se sinta bem
Wolfshade: normalmente as pessoas começam a pensar se está tudo bom contigo...
Carpe Diem: porque lhes faz "impressão" o silêncio
Wolfshade: mas devias-me ter dito que querias sossego. não te chateava com sms "vazias"
Carpe Diem: desconhecem por completo onde esse silêncio te pode levar e o bem que te pode fazer
Carpe Diem: o que eu não queria era som de vozes
Wolfshade: eu percebo bem o que dizes. mas também muito tempo assim
Wolfshade: não é bom.... ou pelo menos a mim não me faz bem
Carpe Diem: a mim faz-me muito bem. desde muito criança que o faço. faz parte de mim
Wolfshade: começo a pensar só em fazer parvoíces. pelo menos nestes dias
Carpe Diem: promover o disparate é do melhor que há. libertar a imaginação também
Carpe Diem: e isso só o consegues fazer através do que aprendes no silêncio
Wolfshade: aprendes a pensar demais. isso acredita que é muito mau
Carpe Diem: no silêncio também dás aos demónios liberdade para se soltarem
Carpe Diem: e isso também é bom
Carpe Diem: não existe pensar demais
Carpe Diem: o que existe é o que farás de tudo o que pensas
Wolfshade: os demónios estão sempre connosco. acredita que sim
Carpe Diem: claro! sempre! e por isso é bom soltá-los
Wolfshade: fazem parte de nós
Carpe Diem: quebra-lhes as energias em vez de nos quebrarem a nós
Carpe Diem: sabes?! está a apetecer-me transcrever esta nossa conversa para um post no blog. que achas?!
Wolfshade: por mim estás à vontade
Carpe Diem: a sério?
Carpe Diem: ok
Wolfshade: porque não? quem manda é a senhora
Carpe Diem: eu não mando nada
Wolfshade: em ti sim
Carpe Diem: se eu mandasse ía tudo corrido à porrada. principalmente "a coisa"
Wolfshade: não digas isso
Carpe Diem: e eu e MJ estaríamos na Costa Rica!!! eheheh
Wolfshade: tá mal. e eu devia estar na Polinésia Francesa
Carpe Diem: tá mal de não ser assim, é o que é!!!
Wolfshade: boa?
Carpe Diem: olha... parece-me muito bem
Wolfshade: com 1000 nativas à volta
Carpe Diem: essa adorei!!!
Wolfshade: pelo menos
Wolfshade: ...
Wolfshade: esquece
Carpe Diem: diz lá o que ías a dizer. detesto quando fazem isso
Wolfshade: pelo menos tirava a barriga de misérias. era o que eu ia dizer
Wolfshade: coisas de gajo
Carpe Diem: com 1000 nativas morrias pele e osso
Carpe Diem: desidratado!!!
Wolfshade: que seja. venham elas
Wolfshade: lol
Wolfshade: sabes como são os escorpiões. depois do sexo
Carpe Diem: tuca!!!
Wolfshade: a fêmea mata o macho
Carpe Diem: gaija que é gaija é assim
Wolfshade: mas se valer a pena. que seja
Carpe Diem: a aranha viúva negra é assim
Wolfshade: eu bem te digo. as gajas são terríveis
Carpe Diem: eu acho que os escorpiões não fazem isso. o que fazem é matar-se se se vêem rodeados de fogo. ou alguma outra situação que os assuste
Wolfshade: eu acho que sim. tens razão
Wolfshade: Nenhum escorpião se mata
Devido ao calor, gerado pelo fogo, ele se contorce de dor e desidratação e assume aparentemente a mesma postura de quando esta picando um predador, ou seja ele curva seu corpo e acaba morrendo pelo calor
Carpe Diem: onde foste encontrar isso? tadinho do bicharoco

...

segunda-feira, 26 de maio de 2008



Brincadeira
No momento em que você começa a enxergar a vida como uma coisa não-séria, como uma brincadeira, toda a pressão sobre o seu coração desaparece. Todo o medo da morte, da vida, do amor - tudo desaparece. A pessoa começa a se sentir muito leve, ou quase sem peso nenhum. Tão leve ela se torna, que é capaz de voar no céu aberto. A maior contribuição do Zen é oferecer-lhe uma alternativa à postura de homem sério. O homem sério fez o mundo, o homem sério inventou todas as religiões. Ele criou todas as filosofias, todas as culturas, todas as moralidades; tudo o que existe à sua volta é uma criação do homem sério. O Zen excluiu-se do mundo sério. Criou um mundo próprio muito divertido, cheio de risos, no qual até os grandes mestres se comportam como crianças.
Osho Nansen: The Point of Departure Chapter 8
Comentário
A vida raramente é tão séria quanto acreditamos que seja, e quando reconhecemos este facto, ela responde oferecendo-nos cada vez mais oportunidades para brincar. A mulher desta carta está celebrando a alegria de estar viva, como uma borboleta que emergiu da sua crisálida para as promessas da luz. Ela nos faz lembrar do tempo em que éramos crianças, encontrando conchas na praia ou construindo castelos na areia, sem nenhuma preocupação com ondas que pudessem vir e desmanchá-los no momento seguinte. Ela sabe que a vida é um jogo, e está desempenhando neste momento o papel de um palhaço, sem nenhum constrangimento ou pretensão. Quando o Valete do Fogo entra em sua vida, é um sinal de que você está preparado para receber o novo. Alguma coisa maravilhosa está despontando no horizonte, e você tem exatamente a qualidade da inocência feliz e da lucidez, para recepcioná-la de braços abertos.

domingo, 25 de maio de 2008

(retirada da net)

http://www.youtube.com/watch?v=SB2tYYYlwMc

Scott McKenzie "San Francisco"

* ainda não perdi a esperança de ir até lá

terça-feira, 20 de maio de 2008

"Se eu beber dessa Luz que apaga a noite em mim..."

(retirada da net)


http://www.youtube.com/watch?v=WMYhi17Zw2M


Sara Tavares "Eu sei"

Carpe Diem!!!




* eu gosto quando as minhas amigas me mimam assim!!! brigadas annyie :-)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Tonight

(Luis Royo)

sábado, 17 de maio de 2008

(Nicola Ranaldi)


http://www.youtube.com/watch?v=5PCOu30G0VI


Phyllis Nelson "Move Closer"

sexta-feira, 16 de maio de 2008

O Mestre
Aqui eu gostaria de dizer algo, que tenho guardado como um segredo por toda minha vida. Eu nunca quis ser um Mestre para ninguém... Ser um mestre é uma tarefa muito estranha. Você precisa convencer pessoas sobre o coração utilizando argumentos e razões, racionalidades, filosofia, você tem que usar a mente como uma serva do coração. O trabalho do mestre é lhe afastar da mente, para que toda sua energia se mova para o coração. Você captou o sentido? A palavra "Mestre" cria a ideia do discípulo, do seguidor. Como pode haver um mestre sem um discípulo, sem um seguidor? Mas no sentido espiritual da palavra, "Mestre" significa domínio de si mesmo. Não tem nenhuma relação com qualquer seguidor; não depende da multidão. Um mestre sozinho é suficiente. O novo homem de que tenho falado será um mestre de si mesmo.
Comentário
No Zen, o Mestre não é um mestre de outros, mas um mestre de si mesmo - Cada gesto seu, e cada uma de suas palavras, refletem a sua condição de iluminado. Ele não é um professor com uma doutrina para partilhar, nem um mensageiro supernatural conectado diretamente a Deus, mas simplesmente aquele que se tornou um exemplo vivo do mais alto potencial que repousa dentro de cada ser humano. Nos olhos do mestre, eles encontram a própria verdade deles refletida, e no seu silêncio eles encontram com maior facilidade o seu próprio silêncio interior. Juntos, eles criam um campo de força que dá apoio a cada um isoladamente, para que encontre a sua própria luz interior. Esta luz, uma vez encontrada, o discípulo chega a entender que o mestre exterior era apenas um catalizador, um recurso para provocar o despertar do interior.

quarta-feira, 14 de maio de 2008


Madureza
Só se a sua meditação tiver proporcionado a você uma luz que brilha sempre à noite, é que a morte não será morte para você, mas uma passagem para o divino. Com a luz no coração, a própria morte é transformada numa passagem pela qual você adentra o espírito universal: você se torna um com o oceano. E a menos que você passe pela experiência oceânica, terá vivido em vão. O momento é sempre agora, e a fruta está sempre pronta para ser colhida. Só é preciso ter coragem para penetrar em sua floresta interior. A fruta está sempre madura, e qualquer momento é sempre o momento certo. Não existe essa coisa de momento errado.
Osho A Sudden Clash of Thunder Chapter 6
Comentário
Quando a fruta está madura, ela cai da árvore por si mesma. Num momento, ela pende de um dos galhos da árvore, cheia de sumo. No momento seguinte ela cai - não porque tenha sido forçada a cair, ou tenha se esforçado para tanto, mas porque a árvore reconheceu o seu amadurecimento, e simplesmente a deixou cair. Quando esta carta aparece em uma leitura, indica que você está pronto para compartilhar as suas riquezas interiores, o seu "sumo". Tudo o que você precisa fazer é relaxar exatamente onde você está, e desejar que isso aconteça. Este compartilhar de você mesmo, essa expressão da sua criatividade, pode acontecer de muitas maneiras - no seu trabalho, nos seus relacionamentos, nas suas experiências de vida diárias. Não se requer nenhuma preparação ou esforço especial de sua parte. Trata-se apenas do momento certo.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Remember this sound?!

(retirada da net)



http://www.youtube.com/watch?v=i_wPvRozF4s&feature=related


Bonnie Taylor "Total eclipse of the hearth"

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Duelos

(Oleg Kosirev)


Gosto de te ter
Enrolado nos dedos
De te sentir preso, suspenso
Do toque da minha mão.
Gosto dos diálogos que travo contigo
Feitos de palavras não ditas
Mas que têm sabor.
Gosto de quando questionado
O teu corpo reage
Da resposta molhada
Que obtenho de ti.
Gosto das discussões que tenho contigo
De cruzar palavras
Rebater argumentos
Dos duelos salgados
Que travamos
E escrevemos na pele
.
.

in Erotismo na Cidade - Encandescente

Nós Somos O Mundo
Quando milhares e milhares de pessoas em todo o mundo estão celebrando, cantando, dançando, em êxtase, embriagados pelo sentimento do divino, não existe nenhuma possibilidade de um suicídio global. Com essa festividade e com tanto riso, com tanto equilíbrio e saúde, com tanta naturalidade e espontaneidade, como poderia acontecer uma guerra?... A vida lhe foi dada para que você crie, seja feliz e celebre. Quando você chora, quando está infeliz, fica sozinho. Quando está celebrando, a existência inteira participa com você. Somente na celebração encontramos o que é fundamental, o que é eterno. Somente na celebração ultrapassamos o círculo do nascimento e da morte.
Osho I Celebrate Myself Chapter 4
Comentário
Aqui, a humanidade é representada como um arco-íris de seres dançando em volta da mandala da Terra, com pessoas de mãos dadas e alegres, gratas pela dádiva da vida. Esta carta representa um tempo de comunicação e de compartilhar as riquezas que cada um de nós traz para o todo. Aqui não há apego, nenhum sentimento de propriedade. É um círculo sem medo de sentimentos de inferioridade e de superioridade. Quando reconhecemos a fonte comum da nossa humanidade, as origens comuns dos nossos sonhos e anseios, das nossas esperanças e dos nossos medos, tornamo-nos capazes de perceber que estamos todos juntos no grande milagre da existência. Quando conseguimos somar nossa enorme riqueza interior para criar um tesouro de amor e sabedoria que esteja ao alcance de todos, ficamos todos interligados no mecanismo único da criação eterna.

domingo, 11 de maio de 2008

(retirada da net)


Reciclagem de Vida

Não sei se a vida se recicla. Não, talvez não.
Mesmo se após um tempo de reflexão decidimos mudar a nossa vida, seremos sempre nós mesmos no fim.
Mudados, mas nós.
Com todas as marcas e cicatrizes para que não nos esqueçamos do que fomos.
Sabemos que jamais poderemos colar os pedaços das coisas vividas e construir novas.
Colchas de retalhos são muito bonitas, mas não passam de colchas de retalhos.
Remendam-se panos, podemos voltar a colar papel ou vidro, mas não se remendam vidas, não se colam momentos passados, coisas que deixamos para trás.
Recomeçar? Sim.
Recomeçar é possível, mesmo (e felizmente!) se já não somos os mesmos.
Aprendemos, à custa de dor, mas aprendemos.
Não cometeremos duas vezes os mesmos erros, não beberemos a mesma água.
Durante anos vivemos como se não tivéssemos outras alternativas. A vida é assim... é o destino.
Mas o nosso destino, somos nós que fazemos.
As nossas prioridades: escolhemos e aprendemos a viver com elas.
E um dia, mais tarde, é que nos questionamos sobre o fundamento das nossas escolhas.
Há pessoas que acham que é tarde demais para mudar e continuam na mesma linha, mesmo conscientes de que talvez esse não tenha sido o melhor caminho.
Homens e Mulheres gastam uma vida toda para ganhar dinheiro e terminam muitas vezes a vida sozinhos, cheios de dinheiro, mas vazios de amor.
E felizes, há aqueles que descobrem que ainda é tempo para fazer alguma coisa.
E que podem redefinir as próprias prioridades e assumi-las.
Vai doer, mas vai valer a pena, porque no fim das contas vamos saber que tentámos!
Um dos piores sentimentos que existe é o de não poder voltar a um momento que gostaríamos que tivesse sido diferente.
O que hoje Sou não teria feito isso ou aquilo, mas ontem também não sabia o que sei agora.
Se soubesse, teria cometido menos erros, talvez...
A vida oferece-nos sempre mais uma oportunidade de nos redimir e fazer novas escolhas.
E agora? Agora sabemos.
Não vamos seguir mais atalhos.
Eles podem ser atraentes, mas irão impedir-nos de aproveitar a beleza da jornada.
O caminho da vida é bonito, apesar de ser mais difícil para uns que para outros.
Mas é bonito se soubermos tirar o máximo proveito do que é bom.
Noites escuras podem nos fazer ver mais claramente as estrelas no nosso caminho.
Só veremos o nascer do sol se acordarmos cedo.
Coisas simples que a natureza nos ensina.
Reciclagem de vida?
Talvez sim.
Talvez sejamos, no fim de contas, uma colcha de retalhos da vida.
Mas que sejamos então uma bela colcha nova enfeitando um quarto, um coração, talvez mesmo muitos corações e muitas vidas, a começar por nós mesmos.
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(Letícia Thompson)

sábado, 10 de maio de 2008

(Nana Sousa Dias)
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"A tua ausência é, em cada momento, a tua ausência.
Não esqueço que os teus lábios existem longe de mim."
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(José Luis Peixoto)

quinta-feira, 8 de maio de 2008


"O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo,
mas o que asfixia a mente e algema a emoção.
Sem liberdade, as mulheres sufocam o seu prazer.
Sem sabedoria, os homens tornam-se máquinas de trabalhar.
Este livro discorre sobre a busca da sabedoria e da liberdade.
Ser livre é não ser escravo das culpas do passado
nem das preocupações do amanhã.
Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama.
É abraçar, é entregar-se, sonhar, recomeçar tudo de novo.
É desenvolver a arte de pensar e de proteger a emoção.
Mas, acima de tudo, ser livre é ter
um caso de amor com a própria existência
e desvendar os seus mistérios."


Augusto Cury "Os Segredos do Pai-Nosso - A Solidão de Deus"


* obrigada por teres partilhado comigo este livro

segunda-feira, 5 de maio de 2008

(retirada da net)

Não existem príncipes encantados
Mas existem sim, suaves instantes e doces momentos
Que valem por muitos dos “felizes para sempre” dos contos de fadas



Transformação
Um mestre de Zen não é simplesmente um professor. Em todas as religiões, há apenas professores. Eles ensinam a respeito de assuntos que você não conhece, e lhe pedem para acreditar no que dizem, porque não há jeito de transformar essa experiência em realidade objetiva. O professor tampouco as vivenciou - ele acreditou nelas, e transmite a sua crença para outras pessoas. O Zen não é o mundo do crente. Não é para fiéis; o Zen é destinado àquelas almas ousadas que são capazes de desfazer-se de toda crença, descrença, dúvida, razão, mente, e mergulhar simplesmente na sua existência pura, sem fronteiras. Ele traz, porém, uma transformação tremenda. Permitam-me, portanto, dizer que, enquanto outros caminhos estão envolvidos com filosofias, o Zen está envolvido com metamorfose, com uma transformação. Trata-se de uma alquimia autêntica: o Zen transforma você de metal comum em ouro. Mas a sua linguagem precisa ser entendida, não com o seu raciocínio e o seu intelecto, mas com o seu coração amoroso. Ou até mesmo simplesmente escutar, sem se importar se é verdade ou não. Um momento chega, repentinamente, em que você enxerga aquilo que não percebeu a vida inteira. De repente, abre-se aquilo que o Buda Gautama denominou "oitenta e quatro mil portas".
Osho Zen: The Solitary Bird, Cuckoo of the Forest Chapter 6
Comentário
A figura central desta carta está sentada sobre a enorme flor do vazio, e segura os símbolos da transformação - a espada que corta a ilusão, a serpente que se rejuvenesce trocando de pele, a corrente partida das limitações, e o símbolo yin/yang da transcendência da dualidade. Uma das mãos repousa no seu colo, aberta e receptiva. A outra está embaixo, tocando a boca de um rosto adormecido, simbolizando o silêncio que se instaura quando estamos em repouso. Este é um momento para uma passividade profunda. Aceite qualquer dor, tristeza ou dificuldade, conforme-se com o "fato consumado". É muito semelhante à experiência do Buda Gautama quando, após anos de busca, ele finalmente desistiu, sabendo que não havia nada mais que pudesse fazer. Naquela mesma noite ele se tornou iluminado. A transformação chega, como a morte, no seu devido momento. E também como a morte, ela transporta você de uma dimensão para outra.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

http://www.youtube.com/watch?v=eZ82zYNkCvw

The Lake House (A casa da Lagoa) + Coldplay "Gravity"

http://www.youtube.com/watch?v=ie093AirMvE&NR=1

"Take my Hand"



* um dos filmes mais bonitos que vi. e a banda sonora...

Where to?!