quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Este sim... este "mexe" cá dentro!

(foto Christian Coigny)


Os poemas de Florbela Espanca (pelo menos os que li até achar este) nunca me “disseram” algo de muito especial


“O meu mundo não é como o dos outros,
quero demais, exijo demais,
há em mim uma sede de infinito,
uma angústia constante
que nem eu mesma compreendo,
pois estou longe de ser uma pessimista;
sou antes uma exaltada,
com uma alma intensa,
violenta, atormentada,
uma alma que não se sente bem onde está,
que tem saudade... sei lá de quê!”

(Florbela Espanca)

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