quarta-feira, 26 de novembro de 2008

"«Na verdade, o mundo interior não divide as pessoas entre as estranhas e as de família.
Mas entre os viajantes e os aventureiros, os arquitectos do nosso coração e os alquimistas.
Os viajantes e os aventureiros são pessoas que nos surpreendem, de passagem.
Os arquitectos do nosso coração rasgam avenidas ou desvendam planaltos.
Os alquimistas transformam-nos sempre que nos dizem 'chega-te a mim... e deixa-te estar'.

(...) Não sei se do silêncio se chega mais depressa à beleza. Sinto que sim. Mas acho que não chega estar vivo para se ser feliz.
Precisamos de ser imaginados com encantamento por alguém. Não precisa de ser um arquitecto, excêntrico ou visionário. Nem uma mãe, por fora, para sempre ao pé de nós. Mas alguém que nos permita meditar, que nos aconchegue ao mundo, discretamente, que - entre o burburinho dos gestos - nos escute, mesmo sem falarmos e, de surpresa, se transforme na nossa lagoa do silêncio».

Eduardo Sá
Chega-te a mim e deixa-te estar


* De M p M
Não só te imagino como te sinto, com um encantamento só teu e uma magia só nossa. Uma forma de alquimia.

Bjs enormes
Mj"


* M... agora é a minha vez: "Estou a trabalhar! Não posso andar para aqui de lágrimas nos olhos! Ou já te esqueceste que eu não sei receber estas coisas sem me "desmanchar" toda?!"

2 comentários:

W0lfshade disse...

Vcs as duas são almas gémeas, devem ter aprontado pouco juntas... Brincadeirinha... =)
Ainda tô a espera de ver a sua amiga, ao vivo e a cores, claro!

Bjs gigantes para as duas meninas.

Ana disse...

Por acaso não somos almas gémeas. É esta a primeira vida em que as nossas almas se encontraram, se conheceram
Temos entre nós o que realmente acredito (não só eu mas tantas outras pessoas) como sendo o verdadeiro amor, o mais puro: a Amizade
Não cobramos, não criticamos, não há qualquer tentativa de modificar na outra seja o que for, vamos aprendendo e crescendo juntas, puxamos uma pela outra, gritamos uma com a outra, incentivamos, rimos e choramos juntas, promovemos o disparate ao máximo, damos à outra um belo abanão sempre que necessário e de seguida um mimo
Sabemos que uma sempre terá da outra algo bom, mesmo que esse bom nos faça chorar (ou exactamente por isso...)
Sentimos cá dentro o que a outra sente na pele