Cântico II
Não sejas o de hoje
Não suspires por ontens...
Não queiras ser o de amanhã
Faz-te sem limites no tempo
Vê a tua vida em todas as origens
Em todas as existências
Em todas as mortes
E sabes que serás assim para sempre
Não queiras marcar a tua passagem
Ela prossegue:
É a passagem que se continua
É a tua eternidade
És tu
Cecília Meireles “Antologia Poética”
Um comentário:
Beijos! :)
Postar um comentário