sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Prazeres Meus

(Lia Costa Carvalho)




a chegada daquele instante
precioso, mágico
em que em relação a uma pessoa já não digo que a conheço
mas que a sinto


Um comentário:

Alberto Campos disse...

E no sentir se fundem e tocam como partes de uma mesma essencia.
Na espera se reconstroem e se entregam, não na fusão quente dos corpos, no sabor doce dos lábios, no silencio do respirar mutuo, mas nessa infinda sabedoria de palavras.
Não a conheces, sentes... E que maior intimidade existe que o conhecimento cego, tocado somente pelos sentidos da alma?
Ah, quantos caminho sentiste tu até chegar ao momento da espera?
Quantas veredas te adormeceram e tragicamente te embalaram?
Sente pois o que, tão profundamente, conheces!