quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Plenitude

(retirada da net)



Sussurrar-te, cantando, com os meus lábios junto aos teus, a nossa música
Falar-te dos meus medos e receios com o rosto aninhado no teu pescoço
Inspirar o cheiro a mar enquanto passeamos de mãos dadas
Ver as gatas a comerem satisfeitas
Apanhar as laranjas caídas no quintal
Observar as gotas de chuva que pendem daquelas que se mantêm nos ramos
Tocar-lhes ao de leve com os dedos e sentir a água deslizar por eles
Olhar em volta, ver uma árvore desconhecida e perguntar-lhe: “Olá! Quem és tu?!”
Sentir que a chuva volta e dar-lhe o rosto fechando os olhos
Correr para casa a rir quando ela vira granizo
Ter a porta já aberta e os teus braços à minha espera


Um comentário:

Alberto Campos disse...

Queria comentar!
Não o sonho vislumbrado na realidade presente.
Ah queria comentar os singelos momentos de chuva e frio aquecidos nos abraços abraçados que o gelo empurra.
Queria somente o rever das horas que, de tão breves, deixam a saudade em desatino.
Um corpo correndo num jardim,
As fadas e Elfos em desvario.
O riso reconfortante dos amantes.
Abençonhado sonho feito realidade
Futuro feito já que me embala!
E que em teus braços socumba para em teus lábios resuscitar!