“… Pensei muito, e descobri que não entrei naquele café por acaso; os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo de os corpos se verem. Geralmente, esses encontros acontecem quando chegamos a um limite, quando precisamos de morrer e de renascer emocionalmente.
Os encontros esperam-nos mas a maior parte das vezes evitamos que eles aconteçam. No entanto, se estamos desesperados, se já não temos mais nada a perder, ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido manifesta-se, e o nosso universo muda de rumo.
Todos sabem amar, pois já nasceram com esse dom.
Os encontros esperam-nos mas a maior parte das vezes evitamos que eles aconteçam. No entanto, se estamos desesperados, se já não temos mais nada a perder, ou se estamos muito entusiasmados com a vida, então o desconhecido manifesta-se, e o nosso universo muda de rumo.
Todos sabem amar, pois já nasceram com esse dom.
Algumas pessoas já o fazem naturalmente bem, mas a maioria tem de reaprender, relembrar como se ama, e todos – sem excepção – precisam de arder na fogueira das suas emoções passadas, reviver algumas alegrias e dores, quedas e subidas, até conseguirem ver o fio condutor que existe atrás de cada novo encontro; sim, existe um fio ali.
E, então, os corpos aprendem a falar a linguagem da alma, a isso chama-se sexo, é isso que posso dar ao homem que me devolveu a alma, embora ele desconheça totalmente a sua importância na minha vida.
Isso foi o que ele me pediu, e tê-lo-á …”
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“Onze minutos” Paulo Coelho
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